Gestão Estratégica de Recursos Humanos no Sector do Turismo: Formação, Bem-estar e Avaliação do Desempenho

O turismo em Portugal atravessa uma fase de forte dinamismo, contribuindo significativamente para o PIB nacional, com metas ambiciosas e muito próximas de serem alcançadas (ex. 27 mil milhões de euros em receitas projetados para 2027). No entanto, este crescimento tem gerado grande pressão sob a qualidade da oferta e a perceção pública, assumindo-se as sustentabilidades económica, social e ambiental como pilares fundamentais, com especial atenção para a valorização das pessoas que trabalham neste setor.

A Gestão de Recursos Humanos no turismo português enfrenta atualmente um cenário crítico, marcado pela escassez de profissionais qualificados, elevada rotatividade e dificuldades na retenção de talento. A sazonalidade do setor, aliada a condições laborais ainda pouco competitivas (ex. baixos salários, horários prolongados e falta de progressão na carreira), contribui para uma desvalorização do “trabalho” no turismo. De acordo com alguns especialistas estes fatores poderão ser considerados hoje dos maiores entraves à consolidação de Portugal como destino de excelência, dado que a qualidade do serviço depende diretamente do bem-estar e das competências das equipas no terreno.

A resposta a estes desafios exige, assim, uma estratégia de GRH centrada na valorização do capital humano: desde a melhoria das condições de trabalho, à aposta consistente em formação contínua, passando por planos de carreira mais claros e políticas de bem-estar organizacional. A atração de talento jovem e a reconversão de perfis vindos de outras áreas também se revelam determinantes. Adicionalmente, a digitalização e a sustentabilidade no turismo devem ser acompanhadas por práticas de gestão de RH mais estratégicas, ágeis e inclusivas. A cooperação com a Universidade é essencial para transformar o turismo num setor não apenas rentável, mas também socialmente justo e atrativo para quem nele trabalha.

A classificação final resulta, como tal, da avaliação dos
seguintes elementos e critérios:

• Presença e participação nas atividades propostas ao longo dos módulos 1 a 4 – 30% (nesta componente contínua, cada um dos quatros módulos terá um peso de 25%);
• Trabalho final, no âmbito do módulo 5, baseado na realização de um Plano de Gestão de Pessoas no setor do Turismo, com aplicação da IA – 70%.

Assim, a avaliação final do módulo é atribuída pela média simples numa escala de 0 a 10 valores. A classificação final do curso traduz a média da avaliação obtida nos módulos, expressa na escala de 0 a 20 valores. A conclusão da formação com aproveitamento está sujeita à obtenção de uma nota final igual ou superior a 9,5 valores.

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