Métodos não Paramétricos no Turismo

Num sector tão dinâmico e diverso como o Turismo, nem sempre os dados disponíveis cumprem os pressupostos exigidos pelos métodos estatísticos clássicos. Por isso, é fundamental dominar técnicas alternativas, mais robustas e flexíveis, que permitam comparar grupos, avaliar estratégias ou interpretar comportamentos mesmo com amostras reduzidas, assimetrias ou escalas não numéricas.

Esta microcredencial foca-se na comparação estatística entre grupos e na aplicação de métodos não paramétricos, abordando testes como Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Wilcoxon, testes do qui-quadrado e coeficientes de correlação não paramétricos. Os participantes aprenderão a selecionar os testes mais adequados a diferentes situações reais do Turismo, como a comparação entre destinos, perfis de visitantes, níveis de satisfação ou impacto de eventos.

Ao longo do curso, serão exploradas ferramentas estatísticas acessíveis e exemplos práticos, com o objetivo de desenvolver competências de análise e interpretação em contextos onde a flexibilidade metodológica é essencial para a fiabilidade das conclusões.

• Profissionais do sector do Turismo que lidam com análise de dados em contextos onde os pressupostos estatísticos clássicos não se verificam, e que pretendem adotar métodos mais robustos e adequados à realidade dos seus dados;

• Técnicos e analistas envolvidos em estudos de satisfação, avaliação de impacto ou comparação de destinos, serviços ou perfis de turistas;

• Estudantes e recém-formados em Turismo, Estatística, Ciências Sociais ou áreas afins e público em geral, que queiram desenvolver competências práticas em métodos estatísticos não paramétricos e técnicas de comparação de dados.

• Compreender as limitações dos métodos estatísticos paramétricos e a necessidade de abordagens não paramétricas em certos contextos turísticos;

• Identificar e aplicar testes estatísticos não paramétricos apropriados para dados ordinais, não normais ou com pequenas amostras;

• Comparar grupos e avaliar diferenças estatisticamente significativas em indicadores turísticos, mesmo com dados não padronizados;

• Aplicar técnicas estatísticas para testar hipóteses em tabelas de contingência, escalas de avaliação e rankings de preferências;

• Desenvolver uma abordagem crítica e flexível na análise de dados, adaptando os métodos às características reais das fontes estatísticas no Turismo.

• Capacidade para reconhecer contextos em que os métodos paramétricos não são adequados e justificar a escolha de abordagens não paramétricas;

• Aptidão para aplicar testes como o de Wilcoxon, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, Friedman e Qui-quadrado em situações reais do Turismo;

• Competência para interpretar resultados estatísticos obtidos com técnicas não paramétricas, incluindo níveis de significância e efeitos práticos;

• Capacidade para comparar grupos de turistas, serviços, destinos ou períodos com dados de natureza ordinal ou não normal;

• Habilidade para produzir análises estatísticas sólidas, mesmo quando os dados disponíveis são limitados, incompletos ou não quantitativos.